O Mercado Central de Macapá, um dos mais emblemáticos patrimônios da cidade, completou 72 anos com uma celebração marcada pelo projeto Samba no Mercado Central. O evento reuniu artistas locais e apaixonados pela cultura popular em uma noite de festa, memória e identidade.
As atrações musicais, Samba no Tucupi, Viola e Balada, Josimar e Nildo dos Teclados, transformaram o espaço em um verdadeiro palco a céu aberto, onde o samba e os ritmos regionais embalaram o público em clima de celebração.
Mais do que um ponto de comércio, o Mercado Central é um lugar de encontros. Por décadas, tem sido o cenário de histórias familiares, amizades construídas entre barracas e o pulsar da vida cotidiana de Macapá. É onde o cheiro de tucupi se mistura ao som das conversas e à memória afetiva de gerações.
O servidor público Orcir Oliveira foi um dos que fizeram questão de prestigiar o evento. “Meus tios tinham uma barraca de verdura aqui. Cresci nesse ambiente, vendo o movimento e aprendendo com os feirantes. Tenho tanto carinho que fiz uma tatuagem com vários pontos turísticos de Macapá, e o Mercado Central está nela.
O samba, nesse contexto, não foi apenas música, foi reencontro. O Mercado, com sua arquitetura histórica e atmosfera acolhedora, continua sendo um ponto de referência para quem busca cultura, tradição e afeto.
A estudante Meris Silva também marcou presença com os amigos. “A gente sempre vem ao Mercado, já virou rotina. É um lugar que tem tudo: comida boa, cultura, gente acolhedora. Quando soubemos que era aniversário, decidimos comemorar aqui mesmo, com samba e muita energia boa”, disse.
A presença de jovens como Meris reforça o papel do Mercado como espaço vivo, que atravessa gerações e se renova sem perder suas raízes. É onde o passado e o presente se encontram em harmonia.
Para a diretora-presidente do Instituto Municipal de Turismo MacapaTur, Lidiane Pimentel, o evento reafirma o valor cultural do espaço.
“O Samba no Mercado é uma forma de celebrar nossa história viva. É música, é memória, é afeto. O Mercado Central é um dos nossos maiores patrimônios, e vê-lo pulsando com tanta gente reunida é motivo de orgulho para Macapá”, afirmou.
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