O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, recebeu em Brasília jovens lideranças do Amapá que vieram à capital para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. “Um orgulho receber essas jovens lideranças que representam o futuro do nosso Estado”, disse o senador, ao destacar o papel da participação social para qualificar políticas públicas e aproximar a juventude dos espaços institucionais de decisão. A visita ocorreu no contexto da etapa nacional da conferência, realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil, que reúne milhares de delegadas, observadoras, especialistas e convidadas de todo o país. Entre os eixos em debate estão trabalho e renda, políticas do cuidado, empreendedorismo e economia solidária, enfrentamento às violências e fortalecimento da participação política das mulheres.
A presença da comitiva jovem do Amapá no Senado simboliza a conexão entre as agendas de igualdade de gênero e de renovação da cidadania. Além de acompanhar a programação da conferência, as representantes cumprem atividades paralelas e diálogos com autoridades, reforçando pautas que nasceram na etapa estadual realizada em Macapá, que elegeu delegadas e consolidou propostas para a fase nacional. A mobilização no estado envolveu diferentes atores do poder público e da sociedade civil, com foco na construção de um plano de ações que responda às realidades amazônicas e às especificidades territoriais do Amapá.
Ao abrir as portas do Senado para a juventude amapaense, Alcolumbre sublinhou o compromisso do Parlamento com a formação cívica e o diálogo intergeracional. O gesto ecoa o objetivo central da conferência: transformar demandas em diretrizes concretas, fortalecendo redes de proteção, autonomia econômica e participação política. Para as jovens, a passagem pelo Congresso e a experiência no maior encontro nacional da agenda de mulheres ampliam repertórios e dão visibilidade a pautas estratégicas — da inclusão produtiva ao combate às violências, do cuidado compartilhado à liderança feminina em espaços de poder — que agora retornam ao estado com potencial de se converter em políticas públicas.
No fim do encontro, ficou o recado: a construção de um Brasil mais igualitário passa pela escuta ativa e pela presença das novas gerações. E o Amapá, com sua juventude engajada e plural, faz questão de ocupar esse lugar.
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