COLUNA OPINIÃO CULTURAL
Por Mary Paes (*)
Encerramento do I Festival Literário de Macapá ( Flimac) aconteceu em frente ao Mercado Central
O evento literário foi o primeiro a ser realizado em Macapá, colocando a capital do meio do mundo no circuito nacional de festivais literários
A abertura na aconteceu na quinta-feira (18), na Unifap e encerrou no domingo (21), em frente ao Mercado. Foram 4 dias de intensas atividades artísticas culturais.
Mais de 100 artistas estavam envolvidos na programação, incluindo equipes de produção, organização, entre outros.
No decorrer de quatro dias de evento, foram realizadas ações pela manhã, tarde e noite, em instituições públicas, áreas de pontes e área rural de Macapá, privilegiando aqueles que não possuem acesso constante a eventos culturais.
O fomento para a realização desse projeto veio por meio da emenda parlamentar do deputado federal, Camilo Capiberibe, sendo deliberada pela Fundação Municipal de Cultura (Fumcult).
No último dia de Flimac, pela manhã, o evento aconteceu no Igarapé da Fortaleza, município de Santana. Teve pintura de rosto, contação de histórias, teatro e poesia, tudo voltado para o público infantil.
No fim da tarde, o show de encerramento se concentrou em frente ao Mercado Central e reuniu mais de 200 pessoas.
Entre as autoridades presentes estavam o deputado federal Camilo Capiberibe, autor da emenda que viabilizou recursos para a realização do Flimac, acompanhado de sua esposa Claudia Camargo Capiberibe, a vereadora Janete Capiberibe e o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Macapá, Olavo Almeida.
Um dos pontos altos do evento de encerramento foi a entrega do troféu Juremas de Literatura que homenageou pessoas que trabalham pela cultura em Macapá e no estado do Amapá. Receberam o troféu, além das autoridades já mencionadas, a professora Ivanelli Guimarães, representando todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação, Andreia Lopes, da Quarta de Artes da Pleta, Claudio Silva, da produtora Ói Nóiz Akí e Mauro Guilherme, in memorian, pela produção e publicação de vários autores amapaenses. O troféu que homenageia Mauro Guilherme foi recebido por Marcia Távora, viúva do escritor.
Claudia Camargo Capiberibe, falou em nome do deputado Camilo “O Deputado Camilo Capiberibe está muito feliz pelo Festival ter se tornado uma realidade. Ele vai continuar lutando pela cultura e pela arte amapaense. Esta foi a primeira edição e esperamos que aconteça todos os anos.” Ela agradeceu ao Coletivo Juremas e a todos os envolvidos na organização do evento.
Artistas que se apresentaram no encerramento foram Jubson Blada, Rosa Rente, Paiodhy e Guiga, Ana Anspach, Carla Nobre, Deize Pinheiro, João Amorim, Jota Mambembe, Inácio Sena, Marcus Teco e André, Hayam Chandra, Mary Paes, Joca Monteiro, Paulo Alfaia, Nau Vegar, Ládio Gomes, Renato Genaque, Zé Miguel, Grupo Âmago, Grupo Imagem & Cia com as estátuas vivas Débora Bararuá e Thanilly Reis, grupo Tatamirô de Poesia com Adriana Abreu e Herbert Emanuel e grupo Amigos da Toada.
Para os organizadores, o Festival alcançou seus objetivos fomentando e promovendo o incentivo e difusão da leitura e da arte em geral.
A coordenação do Flimac estava sob responsabilidade do Coletivo Juremas e da produtora Ói Nóiz Akí.
Apoio
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Amapá na Entrelinhas
(*) Mary Paes mato-grossense do Sul, mora em Macapá há 16 anos. É poeta, performer e atriz. Tem formação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Iniciou na escrita aos 6 anos de idade e passeia pelos vários segmentos da literatura, incluindo a poesia erótica, a linha em que mais se destaca. Publicou contos, roteiro para quadrinhos e para documentários, peça teatral, crônicas, entre outros. Seus textos estão publicados em coletâneas e revistas nacionais e regionais. Seus últimos livros lançados foram "Das declarações de amor que eu não fiz" (2018) e "Odisseia, o retorno" (2020), em parceria com o poeta mineiro Christian Oliveira. Atualmente, além da sua arte trabalha com jornalismo e assessoria de imprensa, de forma autônoma. É membro fundador do grupo amapaense Coletivo Juremas.
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