O prefeito Toinho Garimpeiro reuniu-se nesta quinta-feira com dirigentes da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA), em encontro com a diretora técnica Magaly Xavier, para tratar de melhorias no fornecimento de água para distritos municipais como Lourenço, Carnot, Goiabal, Mutum, entre outros. A reunião é apontada pelo gestor como precisa e de suma importância para as comunidades envolvidas.
A conversa focou nas demandas históricas desses distritos, muitos dos quais enfrentam períodos de racionamento, rede de distribuição precária, infraestrutura envelhecida ou ausente, além de problemas de acesso a água potável em pontos mais remotos. A expectativa é que a CAESA realize diagnósticos de campo, identifique falhas nos sistemas existentes e estude alternativas como instalação ou reposição de adutoras, reservatórios locais e melhorias nos procedimentos de captação e tratamento.
A CAESA, companhia estadual responsável pelo abastecimento de água e esgotamento no Amapá, tem nos últimos anos ampliado sua atuação nas zonas rurais. Há notícias de que vem realizando atualizações cadastrais em comunidades rurais, quilombolas e ribeirinhas, e debatendo melhorias nos sistemas de água potável, especialmente para comunidades que não foram contempladas por ações anteriores. A companhia lida com um histórico de defasagem de serviços nessas localidades, o que gera preocupações ambientais e de saúde.
Para distritos como Lourenço e Carnot, o prefeito Toinho enfatizou que a prioridade é garantir continuidade no abastecimento mesmo nos períodos críticos, como secas prolongadas ou falhas operacionais. O distrito de Lourenço, por exemplo, já foi apontado em levantamentos do governo estadual como local que requer reformas ou ampliações no sistema de distribuição de água, inclusive com cadastros antigos subestimando a demanda atual.
Outro ponto discutido foi a expansão do atendimento e da infraestrutura para Goiabal e Mutum. Essas localidades rurais dependem de poços artesianos ou de caminhões-pipa em casos extremos, medida emergencial que agrega custos e limitações. A reunião demonstrou compromisso institucional de buscar parceria entre Prefeitura, CAESA e, possivelmente, órgãos federais ou estaduais para captação de recursos que possam sustentar as obras.
Representantes técnicos da CAESA disseram estar preparando levantamento de custos e viabilidade técnica, com previsão de elaboração de cronograma de ações. A participação comunitária foi indicada como fundamental para identificar prioridades locais, apoiar as equipes no diagnóstico e acompanhar a execução de medidas.
Para moradores, as promessas de melhoria no abastecimento representam esperança de transformações visíveis: menos restrições de uso doméstico, redução de doenças de veiculação hídrica e mais qualidade de vida. Resta agora assegurar que os compromissos firmados sejam cumpridos dentro de prazos claros e com transparência, para que Porto Grande avance no acesso universal à água tratada — serviço reconhecido como direito básico essencial.
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