Em Santana, o trabalho não para; só muda de lugar. A cidade fechou o primeiro semestre com indicadores educacionais em alta e projetos para ampliar a aprendizagem nas escolas municipais. Dados locais mostram crescimento no Ideb 2023, com avanço em 67% das unidades, enquanto o Campus Santana do Ifap alcançou a melhor nota do ensino médio no estado, acima da média nacional, reforçando um ambiente educacional que combina desempenho e permanência.
Na infraestrutura urbana e nos serviços, a prefeitura e o governo do Amapá anunciaram um pacote de obras com foco em mobilidade, saúde e esporte. Os investimentos preveem asfaltamento, recapeamento e construção de passarelas, além de melhorias em unidades de atendimento, em uma estratégia de recuperar vias, reduzir gargalos e garantir deslocamentos mais seguros. O planejamento inclui novas etapas para 2025 e 2026, com cronogramas integrados entre estado e município.
No eixo econômico, o Porto de Santana consolida-se como elo direto entre Brasil e China. A rota marítima Santana–Zhuhai, anunciada em agosto e operacional em setembro, reduz em cerca de duas semanas o tempo de viagem em comparação a rotas tradicionais, barateando custos logísticos e ampliando a competitividade do Arco Norte. Em paralelo, o terminal MCP03 foi arrendado para ampliar a capacidade de graneis sólidos vegetais, e a movimentação de cargas cresceu com o escoamento de grãos, confirmando a vocação exportadora da cidade.
A cultura também move a economia local. A temporada de eventos — com carnaval de rua, blocos tradicionais e atrações nacionais — mobilizou público e cadeia produtiva de entretenimento, gerando trabalho temporário e renda para ambulantes, técnicos e produtores. A combinação de calendário cultural, obras urbanas e expansão logística projeta Santana como cidade-polo do Amapá, onde educação, mobilidade, porto e criatividade caminham juntos para criar oportunidades e ampliar a qualidade de vida. É essa Santana que a população quer — e que vem sendo construída coletivamente.
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