Um momento de fé e devoção tomou conta da sede do Departamento Estadual de Trânsito do Amapá (Detran-AP) na manhã em que foi realizada uma missa de peregrinação para recepção da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. O ato contou com a participação de diretores, servidores e colaboradores do órgão, reunidos para celebrar a bênção às instalações e sobre cada coração que integra a instituição.
A cerimônia expressa uma tradição profundamente enraizada na cultura amazônica. A devoção a Nossa Senhora de Nazaré, conhecida como Rainha e Padroeira da Amazônia, mobiliza milhões de fiéis durante o Círio de Belém e difunde-se por diversas cidades da região Norte, como símbolo de proteção e presença maternal no cotidiano dos devotos. A imagem peregrina circula por dioceses e instituições, levando oração, esperança e sensibilização espiritual aos participantes.
Para os presentes na missa, o momento representou não somente uma bênção institucional, mas um convite à interiorização do trabalho público sob a luz da espiritualidade. Discursos foram marcados por apelos à proteção sobre os condutores que circulam pelas estradas estaduais e municipais, à prática do respeito mútuo no trânsito e à lembrança de que cada vida transportada carrega valor sagrado.
O ato também reforça a ligação simbólica entre fé e serviço público: ao trazer a figura da Virgem Maria para o ambiente laboral, o Detran reafirma seu compromisso com uma missão que vai além da mera fiscalização ou burocracia — é um chamado ao cuidado com o cidadão em suas jornadas. A expectativa é que essa vivência inspire atitudes de gentileza, paciência e responsabilidade entre condutores, agentes e usuários do sistema viário do Amapá.
A imagem peregrina de Nazaré já percorreu diversas instituições religiosas e civis. Em cerimônias similares por todo o país, sua presença costuma suscitar momentos de introspecção e acolhimento, inclusive por contar com traços adaptados às características regionais amazônicas. Na região, a figura mariana assume também papel de símbolo cultural, envolvendo identidades indígenas e ribeirinhas.
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