O 22º Festival do Pirarucu, realizado em Cutias do Araguari, foi marcado por forte simbolismo cultural e expressão popular, reafirmando a tradição ribeirinha da região e a identidade amazônica do município. O evento reuniu moradores, autoridades e visitantes em torno da pesca, gastronomia regional e manifestações artísticas, dando visibilidade à economia local e ao potencial cultural da comunidade.
Durante a cerimônia de abertura, o deputado federal Acácio Favacho manifestou seu orgulho por ajudar a viabilizar iniciativas que valorizam as raízes locais, e agradeceu ao prefeito Junior Mourão por empenho e dedicação. Ressaltou que seu mandato estará sempre disponível para apoiar eventos como esse, que movimentam a cultura, impulsionam o turismo e fortalecem a autoestima da população. Já o prefeito Junior Mourão destacou que o festival é mais que festa: é afirmação de pertencimento e instrumento de desenvolvimento social e econômico.
O Festival do Pirarucu tem longa trajetória na localidade: realizado desde 1997, tornou-se uma das principais festas culturais do Amapá, com ênfase no pirarucu, peixe emblemático dos rios amazônicos. Seu propósito vai além do espetáculo: promove a economia local com a cadeia produtiva da pesca e incentiva a comercialização de pratos típicos e produtos regionais. Na edição anterior, muitos empreendedores relataram que esgotaram seus estoques durante o evento, tamanha a demanda dos visitantes.
Em Cutias, a pesca do pirarucu é parte constitutiva da economia e da cultura local. A região compõe a bacia do rio Araguari, cujas águas são vitais para a subsistência ribeirinha e para o comércio do peixe. A festa atrai pessoas de fora do município, fomentando o turismo regional e beneficiando segmentos como hospedagem, alimentação e artesanato — um impulso bem-vindo para a economia local.
A programação típica do festival costuma incluir apresentação de grupos musicais regionais e nacionais, concurso para a escolha da rainha do festival e atividades de lazer e gastronomia para diferentes públicos. Na edição mais recente, destaca-se a incorporação de atrações musicais mais amplas e o fortalecimento do espaço para empreendedores locais comercializarem suas produções.
Para muitos moradores, o festival é a oportunidade de exibir talento, valorizar a cultura amazônica e atrair investimentos. O evento converte tradição em oportunidade: é cena de encontro, reconexão com o rio, vivência local e troca de saberes.
À medida que o festival se consolida, cresce a responsabilidade de assegurar que os benefícios cheguem a todos: garantir estrutura e segurança, apoiar os pequenos empreendedores, valorizar artistas locais e preservar o peixe e o ecossistema. Para os organizadores e parceiros políticos, a edição de número 22 reforça o compromisso com o futuro do município, conectando cultura, economia e brasilidade amazônica.
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