Na última semana, as ruas de Vitória do Jari se tornaram palco de um importante movimento em defesa da infância e da adolescência. Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual, celebrado no dia 18 de maio, instituições e representantes da sociedade civil organizada se uniram em uma caminhada pelas ruas da cidade para dar visibilidade à luta contra os crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
A concentração teve início em frente ao Tieta, ponto central da cidade, e seguiu até a praça Andreson Maxson, um local frequentado por famílias e jovens. Durante o trajeto, os participantes carregavam cartazes e faixas com mensagens de conscientização e repúdio à violência sexual, além de entoarem palavras de ordem como "Basta de abuso!" e "Protejam nossas crianças!".
O prefeito Ary Duarte, presente na caminhada, reforçou o compromisso da administração municipal com a proteção da infância e da adolescência. "Nossa missão é garantir que todas as crianças e adolescentes de Vitória do Jari tenham seus direitos assegurados e vivam em um ambiente seguro e livre de violência", declarou o prefeito. "Ações como essa caminhada são importantes para conscientizar a população sobre a importância de denunciar casos de abuso e exploração sexual, e para fortalecermos a rede de proteção à infância e à adolescência em nosso município."
A iniciativa, que faz parte da campanha "Maio Laranja", busca trazer à tona a dura realidade do abuso e da exploração sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, apenas em 2022, foram registradas mais de 82 mil denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no país, um número alarmante que expõe a necessidade de ações urgentes para combater esse crime.
A caminhada em Vitória do Jari teve como objetivo principal conscientizar a população sobre a importância de reconhecer os sinais de violência sexual contra crianças e adolescentes, além de orientar sobre como realizar a devida denúncia. Através da participação ativa da comunidade, espera-se fortalecer a rede de proteção à infância e à adolescência, garantindo que crianças e jovens tenham seus direitos assegurados e vivam em um ambiente seguro e livre de violência.
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