O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso Nacional, declarou seu apoio incondicional à candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado Federal e afirmou que ele deve ser eleito com pelo menos 70 votos entre os 81 senadores. A previsão reflete a força política e a articulação do ex-presidente da Casa, que conta com amplo apoio entre parlamentares de diferentes espectros ideológicos.
Randolfe enfatizou que Alcolumbre tem sido um aliado estratégico do governo federal e um dos principais responsáveis pelas vitórias do Executivo no Congresso. Para ele, a eleição do senador amapaense representaria um avanço na governabilidade e garantiria um ambiente legislativo mais estável para aprovação de projetos prioritários da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Davi tem uma base de apoio consolidada, construindo alianças que vão desde setores do governo até partidos de centro e centro-direita. Com essa articulação, acredito que ele conquistará ao menos 70 votos, assegurando sua vitória já no primeiro turno. Seu perfil conciliador e sua experiência na presidência do Senado são trunfos que o tornam o nome mais forte para o cargo", declarou Randolfe.
Caminho para a vitória: aliança com governo e centro político
A candidatura de Alcolumbre ganha força à medida que ele mantém **um diálogo ativo com diferentes bancadas e lideranças políticas, garantindo apoio dentro de partidos como **União Brasil, PT, PSD, MDB e PL, além de outros senadores independentes. Essa composição de forças coloca Alcolumbre como o favorito na disputa e reduz as chances de uma candidatura competitiva da oposição.
Além disso, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já deu sinais de que apoiará Alcolumbre como seu sucessor, o que fortalece ainda mais sua posição na disputa. A aliança entre o ex-presidente do Senado e o governo federal também é vista como uma estratégia política para garantir maior estabilidade nas votações de projetos econômicos e sociais de interesse do Palácio do Planalto.
Histórico e influência de Alcolumbre no Senado
Davi Alcolumbre já comandou o Senado entre 2019 e 2021, período no qual conseguiu aprovar reformas importantes e gerenciar crises políticas dentro da Casa. Atualmente, ele preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante do Senado, responsável por analisar propostas legislativas antes de irem a plenário.
Seu retorno à presidência do Senado é visto como um movimento natural dentro do jogo político, dada sua capacidade de articulação e influência sobre senadores de diferentes partidos. A eleição ocorrerá em fevereiro de 2025, e, com o apoio da base governista e da maioria dos parlamentares do centro político, a expectativa é que Alcolumbre tenha uma vitória tranquila e expressiva.
Impacto da eleição no cenário político nacional
Se confirmado o favoritismo de Davi Alcolumbre, a presidência do Senado seguirá alinhada com o governo, o que pode facilitar a tramitação de projetos prioritários para o Executivo, como reformas econômicas e sociais. A manutenção desse canal de diálogo entre Senado e Planalto também pode fortalecer o Congresso como um espaço de negociação, evitando embates políticos desgastantes para ambas as partes.
A projeção feita por Randolfe Rodrigues reforça o clima de confiança na candidatura de Alcolumbre, que segue consolidando apoios e caminhando para uma vitória que pode ser uma das mais expressivas da história recente do Senado. O cenário indica que a oposição terá dificuldades para lançar um nome forte o suficiente para desafiar o favoritismo do ex-presidente da Casa, tornando sua eleição uma questão de tempo.
Fonte/Créditos: Da Redação
Créditos (Imagem de capa): Agência Senado
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