As Polícias Civil (PC) e Científica (PCA) do Estado do Amapá passam a integrar a “Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas”, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A primeira etapa da ação segue até sexta-feira, 30, com a coleta de DNA de familiares de primeiro grau, o ponto de coleta será na sede principal da PCA, na zona norte de Macapá.
Em todo o País, são mais de 270 pontos de coleta. Após esta fase, será feito o cadastro de perfil genético e o cruzamento de dados com as informações do banco nacional de pessoas desaparecidas.
“A PCA conta com todo o aparato para receber e processar as amostras necessárias, é importante que a pessoa que tem um parente próximo desaparecido venha até o nosso posto de coleta, com o boletim de ocorrência em mãos, para fazermos a coleta do material biológico, que é rápido e indolor, e, posteriormente, essa amostra será processada pelo laboratório de DNA”, afirmou o perito Marcos Góes, diretor da PCA.
A Polícia Civil atua nestes casos através do Núcleo de Investigações de Pessoas Desaparecidas (NIPD), que funciona na Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa (DECIPE).
Segundo o delegado Leonardo Leite, titular da DECIPE e Autoridade Central Estadual da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, é importante que a população faça o boletim de ocorrência assim que uma pessoa desaparece, para que o NIPD possa atuar para encontrá-la.
“No Amapá, até ontem, 26, foram registradas 275 pessoas desaparecidas. O NIPD foi criado no início deste ano, para dar uma resposta mais célere à sociedade na investigação desses casos. Não há necessidade de aguardar 24 horas, ou melhor, período algum, para registrar o desaparecimento de uma pessoa. Agora, as Polícias Civil e Científica do Amapá unirão esforços e, usando todos os recursos de investigação e tecnologia aliados ao banco de dados de DNA, esperamos ter resultados positivos”, disse o delegado.
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