Por Merlin Pires
Em um cenário onde desafios sociais e econômicos marcam as trajetórias femininas, o empreendedorismo surge como uma potente ferramenta de transformação. Romper com a dependência financeira e conquistar autonomia é o que mulheres de diferentes contextos têm apostado.
Elas mostram que empreender é mais do que gerar renda, é uma forma de se reconhecer e ocupar espaços.
O empreendedorismo feminino brasileiro, é um setor econômico cujo crescimento possui alto potencial na geração de trabalho e renda, e com isso, cresce a cada dia com novas empreendedoras no mercado, seja de forma online ou presencial.
Aliny Baia e Aldine Baia iniciaram seu empreendimento de forma online. As irmãs foram bolsistas na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) nos anos de 2024 e 2025. Com o tempo realizaram capacitações para aperfeiçoamentos e assim puderam ter seu espaço físico.
Elas trabalham com a produção de produtos amazônicos, sendo óleos de pracaxi, andiroba e copaíba e até sabonetes terapêuticos.
Aliny Baia, conta que o objetivo é trazer o cuidado tradicional de comunidades, pois “é um projeto que levo junto à minha irmã voltado para produtos amazônicos e queremos trazer para a nossa cultura do dia a dia, e diferentes alternativas sustentáveis.”
Outra forma de inovação e cultura é a confecção de produtos indígenas feitos por Dilzete Orlando, que busca sempre estar inovando e aprendendo com outras artesãs. Ela conta que “divulgar e mostrar ao mundo o artesanato indígena é muito importante para nós como povo indígena.”
O empreendedorismo feminino vem crescendo ainda mais através de mulheres corajosas e criativas que buscam a própria independência e reescrevem a sua própria história.
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