Sorriso mais natural: mitos e verdades sobre facetas de resina composta
Um belo sorriso pode levantar a autoestima e isso já não é segredo, afinal, a aparência precisa conversar com quem a pessoa é e com o que ela sente. Mas para obter um sorriso que corresponda ao estado de espírito, às vezes, é necessário recorrer a tratamentos estéticos que são capazes de acentuar aquilo que há de melhor em cada um.
E quando o assunto são os dentes, as facetas em resina são uma opção para obter um sorriso iluminado como sempre se sonhou. Utilizadas para restaurar os dentes, corrigir imperfeições ou deixar o sorriso mais alinhado e branco, as facetas trazem harmonia ao rosto porque revestem os dentes de forma personalizada, sem deixar a naturalidade de lado.
Mas algumas dúvidas ainda são frequentes entre as pessoas que decidem realizar o procedimento. Por isso, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre essa técnica e esclarecer os mitos e verdades com relação à resina composta. Confira:
A resina composta quebra facilmente?
Mito. Porém, se a resina não estiver ajustada na oclusão, ou seja, esculpida de uma maneira que a mordida ou os movimentos mandibulares não interfiram no material, ela se mostra bem mais resistente. Quando o profissional molda a resina sem levar em conta os aspectos particulares de cada paciente, há o risco de quebra.
A técnica do cirurgião dentista e a qualidade de seu equipamento de fotopolimerização, responsável por fazer a resina endurecer ao esculpi-la, são os fatores primordiais para manter a faceta mais resistente. Além disso, desproporcionalidade no tamanho dos dentes, podem levar ao insucesso e fratura do dente. Deixar a resina mais ajustada impede que ela se rompa com facilidade.
O tratamento com resina composta é caro?
Mito. Entre os tratamentos estéticos de anatomia e cor dentária feitos com facetas, a resina composta é o material com custo mais acessível em comparação à porcelana. É importante ressaltar que o investimento varia de profissional para profissional e para saber o valor adequado é necessário passar por uma avaliação com o cirurgião dentista.
O tratamento com resina demora?
Mito. A faceta de resina tem a vantagem de ser um tratamento rápido: às vezes é possível finalizar o revestimento em uma ou duas consultas, sem envolver laboratório e sem anestesia. Se o trabalho não for complexo e os dentes estiverem alinhados, não é nem mesmo necessário fazer o desgaste dental. Já a manutenção das facetas de resina pode ser feita uma vez por ano. Apenas um repolimento da resina é capaz de tirar seus pigmentos e devolver o brilho e a naturalidade do revestimento por mais tempo.
Facetas de resina composta amarelam com o tempo?
Verdade. As facetas de resina composta podem manchar, mas é possível controlar ou diminuir a velocidade em que isso acontece. Segundo o dr. Guilherme Nakagawa, há uma série de orientações ao paciente após o procedimento, entre elas, a de retornar ao consultório de uma a duas vezes por ano para repolir a superfície da faceta. Isso porque os pigmentos podem penetrar a resina e manchá-la internamente, dependendo do material utilizado e dos hábitos do paciente.
A resina composta pode ser utilizada para todos os casos clínicos?
Mito. Os trabalhos de resina ou cerâmica/porcelana são indicados de acordo com cada paciente. O Cirurgião Dentista precisa fazer uma consulta inicial para saber o que é mais adequado para seu caso. O trabalho também pode ser misto. Caso o material indicado seja inadequado, o resultado não será satisfatório ou duradouro.
A resina deixa um aspecto artificial?
Mito. Isso vai depender totalmente do tipo de resina utilizada e da técnica do dentista. Para um resultado natural, é necessário mimetizar o dente. Existem resinas com cores naturais e outras com cores artificiais, bem como diferentes anatomias de forma. A habilidade do Cirurgião Dentista é essencial, pois é aqui que sua destreza para deixar seu sorriso o mais natural possível entra em cena. Recomendamos evitar modismos para não haver arrependimento e necessidade de refazer o trabalho. Para um resultado natural, a resina deve copiar o aspecto e a cor do dente.
Caso haja alguma lasca, é preciso refazer todo o trabalho?
Mito. Caso haja lascas, é necessário apenas reparar a região que foi afetada, não precisando refazer tudo.
A resina composta sempre causa desgaste dentário?
Mito. Se o paciente tem os dentes alinhados e a mordida correta, possivelmente a faceta pode ser feita sem nenhum tipo de desgaste, apenas por acréscimo de material. Mas se o objetivo é alinhar os dentes com a faceta, possivelmente vai haver um tipo de desgaste. De qualquer forma, o desgaste feito para uso da resina é menor do que o feito nos trabalhos laboratoriais com porcelana/cerâmica. Com a resina, a maioria dos procedimentos é feito sem desgaste.
O trabalho é feito sem anestesia
Verdade. 95% dos trabalhos de resina podem ser feitos sem o uso de anestesia. Apenas para casos de pacientes que são mais sensíveis ou quando é necessário um desgaste moderado, a anestesia é recomendada. Por outro lado, nas lentes de contato de cerâmica, a anestesia é sempre realizada.
É preciso fazer moldagem para fazer a resina?
Mito. A moldagem é necessária apenas quando a alteração de forma é muito grande, e um protótipo possibilita fazer um ensaio antes de trabalhar diretamente na boca, porque a transformação é muito grande e isso pode evitar erros. Caso contrário, a maioria dos casos é feita sem moldagem.
A resina muda a cor dos dentes
Verdade. Uma resina branca colocada num dente mais amarelado, irá misturar as cores e obteremos um resultado diferente. Quanto maior a espessura da resina, maior a mudança de cor. É preciso ter cuidado para não perder a naturalidade do sorriso com uma espessura muito grande. Para alteração de cor mais leve é indicado o procedimento com resina; para mudanças muito bruscas, normalmente se recomenda a cerâmica. O resultado mais natural, belo, jovial e iluminado depende da técnica do Cirurgião Dentista.
Créditos (Imagem de capa): ARQUIVO PRÓPRIO
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