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O RITMO DE RONI MORAES

COLUNA OPINIÃO CULTURAL

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O RITMO DE RONI MORAES
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Por Carla Nobre

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O RITMO DE RONI MORAES

 

Hoje quero partilhar com vocês, um pouco do querido músico, Roni Moraes. Ele é amapaense, tem 47 anos e há mais de 20 anos desenvolve sua carreira como músico, compositor e cantor. Possui formação superior em licenciatura em Artes Visuais e Pós-graduação Lato Sensu em duas especialidades: "Educação Especial e Musical" e "Educação Especial e Inclusiva", formação importante para o desenvolvimento de seu trabalho como professor de educação musical inclusiva na rede estadual de ensino do Amapá.

Roni já possui um trabalho fortalecido e suas canções são de um lirismo encantador. Ele já possui dois álbuns musicais: “Belvedere”, uma produção independente, lançado em 2013 e “Amazônia Lugar Sagrado”, uma produção financiada com fomento público do Edital Fábio Mont´Alverne “Rato-Batera”, publicado pela Lei Aldir Blanc e com o Governo do Estado do Amapá.

Ao longo de sua carreira artística tem acumulado participação em festivais locais; apresentações musicais em eventos públicos, como: Réveillon da Beira Rio, Aniversário da cidade de Macapá, Grito Rock Amapá, Macapá Verão, Estação Lunar, 1ª Virada Feminista Coletivo Juremas, entre outros. Realizou trabalhos artísticos com organizações e entidades privadas de Macapá, como o Serviço Social do Comércio (SESC) e o Centro Cultural Sankofa Quilombo Cultural, onde realizou o show “Amazônia lugar sagrado”.

Roni também possui parcerias artísticas de alta relevância na cena da música local. Ele está na trilha sonora do filme “Super Panc Me”, lançado em 2020, com a música autoral “Na aragem”, sob arranjo do músico amapaense Tom Campo. Já com Zé Miguel, possui a música “Para sempre e nunca mais” , "A lua e ela" e "Dona Fiínha". Nonato Santos também é seu parceiro com as músicas “Coração de Uaiua” e “Estrela da manhã”. O querido Joãozinho Gomes está nesse elenco com a música “Purifiquemos”. Alan Yared, Aog Rocha e Marcos Quinan também são parceiros do cantor.

Eu vejo no trabalho do Roni, o resultado de pesquisas e estudos sobre segmentos da Música Popular Brasileira (MPB) e Música Popular Amapaense (MPA), vinculando-se a cosmovisão amazônica e ameríndia, o que torna seu trabalho singular e lindo. Roni afirma que  leva em conta, em suas músicas, práticas socioculturais populares, tais como: saberes e ofícios das louceiras do Maruanum, das parteiras, das benzedeiras, as expressões culturais afro-amapaenses “Marabaixo” e “Batuque”; bem como aspectos socioambientais tomados como pauta de preservação do ecossistema amazônico, entre outros.

As fotografias são de Aog Rocha compondo o acervo pessoal do cantor e foram gentilmente cedidas para essa edição da coluna.

Créditos (Imagem de capa): DA COLUNISTA

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Carla Nobre

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Carla Nobre

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