Fico pensando - O chamado “Quinto dos Infernos!”.
Por Edmar Mata
Fico aqui pensando em meus devaneios históricos, e lembrando de Tiradentes, quando fez a Inconfidência Mineira. Deu errado né, todos sabem, e depois um irmão nosso, D. Pedro I, proclamou a nossa Independência em 07.09.1822. Teve depois o Dia do Fico. A nossa primeira Constituição data de 1824.
E fico aqui pensando: foi invasão naquela época, como está sendo agora?
Estamos na nossa 8ª Constituição da República Federativa do Brasil, esse lugar mesmo aqui que estamos com os pés no chão! Tem gente que queima bandeira do Brasil, tem gente que guarda dinheiro antigo, pois nossa grana muda de nome, de patamar. As pessoas estão falando juntas e perdidas, em um nível, que jamais pensei, em meus pesadelos mais sombrios.
Quando conquistamos a Indecência de Portugal, é porque estávamos putos de pagar 20% da nossa riqueza mineral, para a Coroa Portuguesa. O chamado “Quinto dos Infernos!”. Pois bem, passados dois séculos, hoje pagamos 38% de tributos, de impostos, ou seja, quase “dois quintos dos infernos!”.
Ninguém mais lê, ninguém mais lembra, que hoje, após tantas Constituições, tantas mudanças de nomes de moedas, eu vejo o Legislativo brigar com o Executivo; eu vejo o STF brigar contra ambos. Eu vejo o povo esquecido, como massas de manobras, desde a escravidão dos negros; desde a morte de 06 milhões de indígenas, nesses quinhentos anos, da história dessa Nação; desde os duzentos anos de Independência, o que vejo é uma vontade reprimida de ser feliz, de ser segura. E de poder confiar na ética e boa vontade, se colocar no lugar do próximo, quando for falar.
Uma Nação de verdade só cresce com uma boa educação em casa; com conhecimentos adquiridos nas Escolas; e com a boa prática no convívio social, com o mercado de trabalho. Veja o exemplo do Amapá, que mesmo depois de Estado continua a se comportar como um Território(aliás, aqui se comemora mais o 13 de Setembro do que o 05 de Outubro). Acho que continuamos Colonia, mesmo que passando pela Ditadura,
Democracia e Anarquia, esse é o meu País que amo, onde moro, onde ergo a minha bandeira! (Edmar Mata, já falaram pra ele que beber cerveja faz mal, mas ele não aprende…rsrsrsrsrsrs).
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