O Amapá voltou a se destacar no cenário econômico nacional ao registrar o maior crescimento no volume de vendas do comércio varejista ampliado em fevereiro de 2025. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado apresentou alta de 12%, um avanço de 2,3 pontos percentuais em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
O resultado coloca o Amapá na liderança entre todas as unidades da federação, impulsionado principalmente pelo bom desempenho nos setores de veículos, motos, partes e peças, e materiais de construção que integram o chamado comércio varejista ampliado.
“O crescimento de 12% no comércio varejista ampliado do Amapá está diretamente relacionado à ampliação da massa salarial e ao aumento dos empregos formais no Estado, com destaque para os mais de 8,6 mil postos de trabalho criados em 2024, segundo o Caged, sendo mais de 4 mil no setor público. A convocação de concursados, como os mais de 600 novos policiais militares, e a transposição de servidores para a folha estadual colocaram milhares de pessoas no mercado como consumidores ativos, o que impacta diretamente nas vendas”, pontuou o vice-governador, Teles Jr.
No cenário nacional, as vendas do comércio varejista cresceram 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro, alcançando o maior patamar da série histórica iniciada em janeiro de 2000. O recorde anterior havia sido registrado em outubro de 2024, evidenciando uma tendência de recuperação e estabilidade do setor em meio aos desafios econômicos enfrentados nos últimos anos.
“A perspectiva para 2025 é de continuidade desse crescimento, impulsionado pela geração de novos empregos e pela nova política salarial do Governo, que vai reestruturar 14 carreiras e garantir reajustes a mais de 20 mil servidores, fortalecendo ainda mais o poder de compra da população e estimulando o setor comercial mesmo em um contexto nacional de desafios econômicos”, reforçou vice-governador.
Pesquisa Mensal do Comércio
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), elaborada pelo IBGE desde 1995. A pesquisa acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista brasileiro, com foco em empresas formalmente constituídas e com 20 ou mais empregados. Os indicadores divulgados mensalmente permitem a análise do volume e da receita nominal de vendas em todas as unidades da federação.
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