O Governo do Amapá promove o “Dia D” de mobilização contra a Poliomielite no sábado, 8 de junho. A ação ocorrerá em todos os municípios e além da vacinação acontecerá orientação sobre a importância de imunizar crianças de dois meses a quatro anos de idade, que estejam ou não em dia com o esquema básico de vacinação, conforme orientação do Ministério da Saúde.
Em Santana, a ação será na Unidade de Saúde do Igarapé da Fortaleza, a partir das 8h. A campanha segue até 14 de junho, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). A meta é atingir 95% de cobertura vacinal durante o ano.
A mobilização será coordenada pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) do Amapá e faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Governo Federal.
“O Governo do Amapá vai disponibilizar 66 mil doses para a campanha. A expectativa é reduzir o número de crianças não imunizadas e o risco de reintrodução do poliovírus no Brasil”, comentou o superintendente da SVS, Cássio Peterka.
Para se vacinar, as crianças devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis. É necessário apresentar documento de identificação com foto, cartão do SUS ou Certidão de nascimento, além da caderneta de vacinação, para que seja avaliada a necessidade da aplicação de outras vacinas. As faixas etárias que não estão elegíveis para a Campanha podem aproveitar a oportunidade para atualizar seus cartões de vacina.
Esquema vacinal contra a Poliomielite
- 1ª dose: aos dois meses, por meio de vacina injetável (VIP);
- 2ª dose: aos quatro meses, por meio de vacina injetável (VIP);
- 3ª dose: aos seis meses, por meio de vacina injetável (VIP);
- 1º reforço: 15 meses (um ano e três meses), por meio da vacina oral (VOP);
- 2º reforço: menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), por meio da vacina oral (VOP).
Poliomielite
A poliomielite é uma doença contagiosa que, por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca de pessoas infectadas, pode contaminar crianças e adultos. O último caso de Poliomielite foi notificado no país, em 1989. O Brasil recebeu o certificado de área livre de circulação do vírus selvagem em 1994.
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